sábado, 29 de agosto de 2009

Regulamentação para a profissão de pedagogo

Câmara aprova nova regulamentação para a profissão de pedagogo Da Redação em São Paulo
A Câmara aprovou nesta quarta-feira (19) a regulamentação da profissão de pedagogo. O texto prevê que apenas quem tiver graduação em pedagogia poderá exercer a profissão. A medida passou na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), em caráter conclusivo e deve seguir para análise do Senado, caso não haja recurso para votação em plenário. O texto diz ainda que quem tiver pós-graduação na área, porém, sem o curso de graduação, poderá exercer funções de administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional na educação básica. O relator da matéria na CCJ, deputado Jefferson Campos (PTB-SP) afirma que "a profissão já está regulamentada" e que a
proposta "apenas atualizou e complementou a regra vigente sobre essa matéria". O deputado referia-se a dispositivos da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), especialmente ao que determina que "a formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação". A principal inovação do texto aprovado em relação ao original é a supressão da previsão de um órgão de fiscalização da profissão. Entendeu-se que a fiscalização feita pelo Ministério da Educação e pelas secretarias estaduais e municipais de educação é suficiente para coibir os desvios.
Atividades exclusivas - Entre as atividades que passam a ser exclusivas do pedagogo estão: •a elaboração e o acompanhamento de estudos, planos, programas e projetos da área de educação, ainda que não escolares; •gestão educacional nas escolas e nas empresas de qualquer setor econômico; •a administração, o planejamento, a inspeção, a supervisão e a orientação educacional nas escolas; •o recrutamento, a seleção e a elaboração de programas de treinamento e projetos técnico-educacionais em instituições de diversas naturezas

Ensino Fundamental de 8 anos

Comissão da Câmara aprova ensino fundamental integral de 8 horas Proposta vai para comissão especial antes de passar no plenário. Atualmente, só 1,3% dos alunos estudam em escolas em turno integral Da Agência Estado
Uma proposta de emenda constitucional (PEC) que torna obrigatório o ensino fundamental integral de oito horas foi aprovada na quarta-feira (19) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A proposta vai para uma comissão especial antes de ser levada ao plenário da Câmara. A PEC, apresentada pelo deputado Felipe Maia (DEM-RN), não dá prazo ou fonte de recursos para financiar a ampliação do ensino integral para a rede de ensino fundamental. Apenas determina sua obrigatoriedade após a aprovação da mudança
constitucional. “Isso fica para uma futura regulamentação. Não cabe à Constituição a previsão de prazos ou fonte de recursos”, alegou o deputado. Atualmente, 406.964 alunos de ensino fundamental no País estudam em escolas em turno integral, o que representa 1,3% do total. Tornar todas as escolas em tempo integral faz parte dos planos do Ministério da Educação (MEC), mas em um ritmo muito mais lento do que pretende o deputado. Segundo o ministro Fernando Haddad, o MEC tem em seu
orçamento deste ano recursos para apoiar 4,4 mil escolas que terão turno integral. Em 2008 foram 1,4 mil; em 2010, serão 10 mil. Além disso, no Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), um estudante matriculado em turno integral vale, para o Estado ou município, 25% a mais no repasse de recursos. “O Brasil tem que caminhar nessa direção”, defende Haddad. “Mas seria melhor se houvesse um prazo e uma fonte de recursos para financiar essa mudança.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Direitos - Pessoas com Deficiência

Prezados Militantes de movimentos em prol das pessoas com deficiência e
Gestores de entidades atuantes na área das pessoas com deficiência.

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com a cooperação técnica e o conhecimento histórico de renomados militantes do movimento de pessoas com deficiência, formou um comitê para a criação do "Memorial da Pessoa com Deficiência". Este comitê, formado por: Ana Maria Morales Crespo (Lia Crespo), Antônio Carlos Munhoz (Tuca Munhoz), Romeu Kazumi Sassaki, Ida Célia Palermo, Vanilton Senatore, Flávio Scavasin e Elza Ambrósio, quer convidá-los a participar desta importante ação do Governo do Estado de São Paulo, com o objetivo de resgatar a história de lutas e conquistas das pessoas com deficiência na busca de dignidade e igualdade de direitos.

Esta Secretaria convoca toda a comunidade de pessoas com deficiência, familiares e pessoas envolvidas com a causa para juntos contarmos esta história em forma de Memorial. Todos podem contribuir enviando documentos, fotos ou objetos que tenham relevada significância para este segmento, no período de 1979 a 2009, incluindo peças relacionadas ao AIPD-Ano Internacional das Pessoas Deficientes - 1981.

Vamos priorizar pessoas que atuam ou atuaram bravamente para o reconhecimento da igualdade de direitos desta camada da população.

Com o resultado desta coleta de informações, o Memorial da Pessoa com Deficiência será inaugurado no dia 3 de dezembro de 2009, na sede desta Secretaria, em São Paulo, em uma exposição fotográfica e documentos pontuais das conquistas deste Movimento nos últimos 30 anos.

Atenciosamente.

Elza Ambrósio
Gestora do Projeto Memorial da Pessoa com Deficiência
Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br
memorial@pessoacomdeficiencia.sp.gov.br - (11) 5212.3727

Semana da Educação - SESI Av. Paulista

Semana de Educação 2009 acontecerá de 14 a 16 de outubro, em São Paulo.

Realizado pela Fundação Victor Civita em parceria com o Instituto Unibanco e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) – e com o patrocínio da Editora Saraiva –, o evento permitirá a troca de experiências e o debate sobre os principais desafios da educação.

Os participantes poderão assim aprimorar seus conhecimentos e melhorar a qualidade da prática em sala de aula.

Data: de 14 a 16 de outubro de 2009
Horário: das 9 às 18 hora

Local: Centro Cultural FIESP - Ruth CardosoTeatro do SESI
Avenida Paulista, 1313, Cerqueira César, São Paulo, SP

Compra de livros didáticos

MEC fecha compra de quase 115 milhões de livros didáticos para escolas públicas Ministério deve gastar, no total, R$ 622,3 milhões. Obras devem chegar às escolas antes do começo do próximo ano letivo Do G1, em Brasília
O Ministério da Educação (MEC) fechou a compra de 114,8 milhões de livros didáticos que devem ser usados por mais de 36 milhões de alunos em 2010. O órgão vai gastar R$ 622,3 milhões. A compra, que foi acertada na segunda-feira (26), será, em sua maioria, de livros para os anos iniciais do ensino
fundamental e de obras para repor materiais para turmas que vão do sexto ao nono ano. Os alunos dessas etapas receberão mais de 103 milhões de livros, ao custo médio de R$ 4,87. Os do ensino médio, quase 11,2 milhões, ao custo médio de R$ 10,48. Os Correios receberão aproximadamente R$ 117 milhões para distribuir
o material. As obras estarão disponíveis para as escolas públicas antes do começo do próximo ano letivo. Cada livro, com exceção dos de alfabetização do primeiro e segundo anos do ensino fundamental, será reaproveitado por outros estudantes nos anos seguintes.

Concurso cultural

Começam hoje, dia 28 de agosto, as inscrições para o Concurso Cultural “Meu projeto é nota 10”, que visa o cadastro de projetos educacionais envolvendo um dos temas transversais Ética, Meio ambiente, Saúde, Pluralidade cultural, Orientação sexual, Trabalho e consumo – bem como os temas locais escolhidos por nossa equipe – Drogas, Violência, Finanças e Tecnologia. Esta é uma oportunidade de você, professor ou gestor, ter seu projeto divulgado para todo o Brasil como exemplo a ser seguido. Ah! E a publicação não vai ser no Jornal Virtual, não; o texto estará entre os grandes nomes da educação brasileira no livro Educação 2010 – edição especial de 5 anos contendo como temática os Temas Transversais. Além disso, para os escolhidos será enviado um livro Educação 2010 e um CD Coleção Educação, contendo as edições de 2006, 2007, 2008 e 2009.Vocês, cadastrados do nosso Jornal Virtual Profissão Mestre, que já participam com textos disponibilizados aqui no JV e nos ajudando a escolher os temas de nossos DVDs, não poderiam ficar de fora desta edição comemorativa. Então, aguardo seu projeto. Vamos para o regulamento e critérios de seleção?1) Participará do Concurso Cultural “Meu projeto é nota 10” a escola – pública ou particular –, instituto, fundação ou professor que, além de ter ela(e) própria(o) desenvolvido o projeto, o tenha colocado em prática há pelo menos 3 meses, regressivos de acordo com a data de início deste concurso cultural, dia 28 de agosto de 2009.2) Cada escola – pública ou particular –, instituto, fundação ou professor só poderá inscrever 1 (um) projeto. 3) Os projetos a serem inscritos deverão obrigatoriamente ter como seu assunto principal e base um dos temas transversais ou locais citados: Ética, Meio ambiente, Saúde, Pluralidade cultural, Orientação sexual, Trabalho e consumo, Drogas, Violência, Finanças e Tecnologia. 4) O projeto deverá conter, dentro de um dos temas escolhidos, a concepção do projeto, o motivo da escolha do tema, contexto no qual se emprega, público-alvo a ser atingido, quem teve a iniciativa e quando, entre outras informações pertinentes à avaliação do projeto pela equipe Multiverso, responsável pela edição e distribuição do livro Educação 2010. 5) Para participar do Concurso Cultural “Meu projeto é nota 10”, o projeto deverá conter no máximo 30 mil caracteres sem espaço (o equivalente a 10 páginas de “word”). Também deverá apresentar o desempenho dos estudantes envolvidos no projeto, contando quantos profissionais e estudantes foram envolvidos, como era a situação ao iniciar o projeto e até o momento, quais foram os avanços e em quais pontos. Será necessário, igualmente, serem enviadas data de início do projeto, atividades realizadas, se é um projeto sustentável, ou seja, mesmo escolas com poucos recursos ou sem acesso a algum material utilizado podem adaptá-lo, da mesma forma, deve-se apresentar um passo a passo de implementação do projeto para outras escolas o fazerem. 6) Deverão ser enviadas de 5 até 15 imagens do projeto – ambiente em que foi desenvolvido, pessoas realizando as atividades, das próprias atividades, etc. – na resolução, cada uma, de 300 dpi. As imagens que tiverem a presença de pessoas, independente de adulto ou criança, devem ter autorização para veiculação de imagem de cada pessoa que aparecer.7) O responsável pelo projeto deverá enviar, no mesmo e-mail que conterá o projeto, seu nome completo, telefone e confirmar se o e-mail do qual está enviando é o mesmo para contato.8) As inscrições serão apenas via e-mail. O projeto deverá ser enviado para o e-mail priscila.conte@humanaeditorial.com.br até 30 de setembro de 2009. Os projetos recebidos depois deste período não serão avaliados. 9) Critérios que serão utilizados na avaliação do projeto:9.1) Adequação ao tema proposto, respondendo às perguntas solicitadas no item 4 bem como a utilização de apenas um dos temas transversais aqui citados no item 3.9.2) Apresentação de desempenho do projeto contendo dados anteriores a ele e seus resultados reais depois de sua aplicação.9.3) Originalidade.9.4) Respeito à quantidade de caracteres (30 mil sem espaço).9.5) Imagens com autorização e resolução corretas.10) A Multiverso se compromete a não divulgar os projetos não selecionados, apagando-os imediatamente após o fim do processo de seleção.11) A divulgação dos projetos selecionados será realizada dia 9 de setembro de 2009, por meio do próprio Jornal Virtual Profissão Mestre, no site www.profissaomestre.com.br e com e-mails enviados para os selecionados.

UNESP - Pedagogia a distância

Graduação a distância
Elisa Marconi e Francisco Bicudo
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) oferecerá, a partir de 2010, o primeiro curso de graduação a distância em Pedagogia de São Paulo. No vestibular que será realizado no final do ano, serão oferecidas 1.350 vagas - e, de acordo com Klaus Schlunzen Júnior, coordenador do Núcleo de Educação a Distância da universidade e professor da instituição, a expectativa é que todas sejam preenchidas, já que a demanda é enorme. O processo seletivo será coordenado e organizado pela Fundação Vunesp, que já realiza os vestibulares da Unesp; as aulas começam em março do próximo ano. Vale lembrar que há ainda outra exigência especial e importante para o ingresso: o candidato deverá ser professor em atividade, nas redes pública ou privada de ensino. “Esse é mesmo um curso diferenciado, porque só aceitará educadores que estejam atuando no mercado”, reforça Schlunzen Júnior.
A ideia de oferecer a modalidade de graduação a distância surgiu a partir da constatação de que havia uma carência de formação nessa área, cenário que se consolidou a partir de insistentes e constantes solicitações recebidas pela Unesp. Nos últimos anos, prefeitos e secretários de educação de diversos municípios do estado de São Paulo vinham procurando a universidade para pedir que fossem abertas mais vagas e criados mais cursos de formação para professores. Quando a instituição sistematizou os pedidos, identificou que a necessidade era de pelo menos cinco mil vagas. Em outras palavras, se forem computados apenas os dados fornecidos por autoridades da educação paulista, aproximadamente cinco mil professores ainda lecionam no estado sem ter a graduação em Pedagogia. Schlunzen Júnior é enfático ao afirmar que esse número pode ser ainda maior, “porque só somamos os números fornecidos pelas secretarias em seus pedidos por cursos de formação”, insiste.
A legislação brasileira, por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, não permite cursos 100% virtuais; por isso, a nova graduação terá 40% de atividades presenciais (que incluem as aulas, a realização de trabalhos e de relatórios e também as avaliações) e 60% de iniciativas que serão desenvolvidas fora das salas de aula, podendo ser feitas em casa, em lan-houses ou nos chamados pólos, que são os espaços físicos que a Unesp oferece. Os estudantes poderão acompanhar o conteúdo das disciplinas a partir da leitura de textos e com tele-aulas, além de cumprir as tarefas sugeridas pelos professores e de trocar conhecimento por meio das ferramentas oferecidas no chamado espaço virtual de aprendizagem. Em tempo: esse espaço é um site recheado de recursos como textos, chats, blogs, vídeos, dentre outros. É a estratégia que concretiza efetivamente o diferencial da iniciativa e que faz dela um curso a distância, no sentido mais preciso da expressão.
Schulzen Júnior avalia que, mesmo com as inovações, o curso será muito parecido com a faculdade tradicional de Pedagogia, “e apenas algumas etapas serão cumpridas no ambiente virtual de aprendizado, em casa ou com o auxílio dos tutores, ou seja, os professores que ficam nos pólos”. Aliás, a presença dos tutores nos laboratórios onde ficam os computadores representa um assunto tratado com atenção pelos idealizadores do curso, já que esse contato direto permitirá não só que o conteúdo seja aprendido, mas que também as tecnologias da educação sejam utilizadas de forma pedagogicamente adequada.
Os idealizadores do curso a distância estão apostando na internet como principal canal de comunicação, ou seja, o professor-aluno vai precisar saber lidar bem com a rede mundial de computadores e com as diferentes ferramentas tecnológicas de aprendizado. E, embora o uso da internet pelos brasileiros venha crescendo, é difícil imaginar que todos os graduandos serão, necessariamente, craques em informática. As dificuldades e os estranhamentos dos educadores com a web, aliás, são conhecidos. “Por isso é que as primeiras atividades do curso serão voltadas para a capacitação dos alunos ao uso das tecnologias educativas, e os tutores terão um papel importante também nessa dinâmica”, antecipa Schulzen Júnior. O coordenador completa: “Esse é um curso de pedagogia, e o objetivo final é que os professores aproveitem esses recursos nas aulas que ministram. Temos a expectativa de que gerações mais educadas para a informática e a tecnologia surjam daí, pois serão ensinadas por professores mais bem capacitados nesse sentido”.
Essa preocupação com a experiência de sala de aula que o aluno do curso deverá ter foi outro fator que integrou a concepção da graduação, ajudou a pensar o perfil das atividades que serão oferecidas e desenvolvidas e certamente valerá pontos nas avaliações. “Nosso aluno é diferenciado, afinal já é um professor há 10, 15 anos, e tem um conhecimento que vem da prática. Essa característica será respeitada e valorizada. A graduação vai somar a essa vivência em sala as teorias que um educador deve conhecer”. Segundo ele, o curso foi muito bem pensado e idealizado e pretende formar pedagogos e gestores de escola. O professor da Unesp garante ter certeza da qualidade da iniciativa, até porque sabe que as instâncias universitárias responsáveis por conferir esses resultados estão bastante atentas à nova modalidade de graduação e irão acompanhar muito de perto a primeira turma até que ela se forme, 40 meses depois.
Os idealizadores da nova proposta, também professores da Unesp, estão apostando na qualidade da formação dos alunos e, segundo Schulzen Júnior, não têm a sensação de estarem sendo substituídos por máquinas, no curso a distância. “Nossos professores fazem parte de uma universidade que produz conhecimento e inovações. Têm tem intimidade com o novo, com as novas condições, criações e tecnologias, e encararam a graduação virtual como um desafio instigante”, defende.

sábado, 15 de agosto de 2009

Ministro da Educação diz ser contra a redução de dias letivos

Ministro da Educação diz ser contra a redução de dias letivos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA / DA REPORTAGEM LOCAL / DO "AGORA"
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou ontem ser contra a redução no número de dias letivos por causa da epidemia de gripe suína. No último sábado, o Conselho Estadual de Educação de São Paulo publicou no "Diário Oficial" o comunicado que libera as escolas de cumprirem os 200 dias letivos estabelecidos pela legislação federal por causa da "situação emergencial". O presidente do Conselho Estadual de Educação, Arhtur Fonseca Filho, diz que cabe ao sistema local definir o calendário. Ele cita a Lei de Diretrizes e Bases, que afirma que o "calendário deverá adequar-
se às peculiaridades locais (...), a critério do respectivo sistema". "Não estamos dizendo para não cumprir os 200 dias. Estamos dizendo que há uma flexibilização para aqueles que não conseguirem chegar aos 200 dias", afirmou Fonseca. Segundo Haddad, a recomendação é que o calendário seja ampliado, "se necessário, para que os alunos tenham os 200 dias letivos assegurados." A reposição das aulas em razão da gripe será discutida no mês que vem pelo Conselho Nacional de Educação.
O conselho estadual afirma que o calendário de muitas instituições ficou bagunçado devido ao aumento do número de casos de gripe, o que motivou o prolongamento das férias. A Secretaria de Estado da Educação deve se reunir hoje para decidir se haverá reposição na rede, que volta dia 17. A Secretaria Municipal da Educação informou que ainda estuda a questão com o Conselho Municipal de Educação e chegará a uma definição até dia 17, data de reinício das aulas. Já as escolas particulares têm prazo até 31 de agosto para enviar os novos calendários ao CEE.

O que define um dia letivo?

Dia letivo é aquele previsto para a aula. Pela LDB, as escolas devem cumprir pelo menos 200 dias letivos anuaisUm dia letivo é aquele programado para aula, não importa a quantidade de alunos presentes. Ainda que haja um número reduzido de estudantes, ou apenas um, em sala de aula, o professor deve dar o conteúdo previsto e as pessoas ausentes levam falta. "A turma presente tem direito à atividade agendada", afirma Maria Eveline, coordenadora geral de Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação e Cultura (MEC).Pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que regulamenta a Educação no Brasil, as escolas devem cumprir pelo menos 200 dias letivos anuais, distribuídos em dois semestres. Totalizando, no mínimo, 800 horas, ou seja, 48.000 minutos (800 horas x 60 minutos). Escolas que consideram nessa conta a hora-aula, que normalmente é de 45 minutos, descumprem a lei. Os pais precisam, portanto, ficar atentos para garantir o direito dos filhos.Nos 48.000 minutos não estão inclusos os exames de final de ano, intervalos e nem os recreios, que são contabilizados à parte. Reuniões de planejamento e outras atividades dos professores sem a presença dos alunos também não fazem parte dos 200 dias letivos.Se por algum motivo não houver aula, a escola precisa repor o período suspenso pelo menos até atingir os 200 dias mínimos estabelecidos por lei. "Em casos emergenciais, a obrigatoriedade dos 200 dias pode ser anulada, caso a Secretaria Estadual de Educação assim determine", afirma Luiz Gonzaga Pinto, presidente do Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo.Luiz explica que isso pode acontecer porque a LDB prevê adaptações do calendário escolar de acordo com peculiaridades locais ou até climáticas. Ou seja, em caso de catástrofes naturais ou epidemias infectocontagiosas como a de gripe A (conhecida como gripe suína), os 200 dias podem não ser cumpridos.Por causa dessa flexibilidade na lei, o Conselho Estadual de Educação de São Paulo publicou um despacho no Diário Oficial, no dia 8 de agosto, passando às escolas públicas e privadas a decisão de repor ou não as aulas adiadas por causa da epidemia de gripe A. No entanto, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, à qual o Conselho é vinculado, revogou a resolução e determinou que todas as escolas adequem seu calendário para cumprir a LDB. "As aulas podem ser repostas em períodos livres do dia, aos sábados ou mesmo encurtar as próximas férias", explica Luiz Gonzaga Pinto.O importante, segundo Maria Eveline, é que a escola dê conta de ensinar todo o conteúdo programado aos alunos nesses 200 dias. "A instituição deve cumprir seu planejamento. Os pais e alunos, assim como as entidades que os representam, têm o direito de acompanhar e de serem informados sobre a forma como a escola fará as reposições".A mesma regra vale, em tese, para a Educação Infantil, já que também tem programa de conteúdo mínimo a cumprir. "Ela é considerada a primeira etapa da Educação Básica, portanto tem de se pautar pelas mesmas orientações que os demais níveis", afirma Luiz Gonzaga. Como, porém, a educação só é obrigatória a partir dos seis anos de idade, a decisão de repor aula para as crianças abaixo dessa faixa etária cabe à escola em conjunto com os pais.FONTE: http://revistaescol a.abril.com. br

domingo, 2 de agosto de 2009

Atividades de Reposição

Caros alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia (FAMESP):

Acabei de encaminhar, por e-mail, as atividades de reposição de aulas (de 03 a 14 de agosto de 2009) a todas as turmas de Pedagogia.

Caso alguém não tenha recebido, por favor, envie-me um e-mail (patricia.rodrigues@famesp.com.br), indicando a turma para que eu reencaminhe o material.

Enfatizo que, se todos realizarem as atividades, poderemos contabilizar este período de reposição e não precisaremos repor em janeiro.

Se houver qualquer dúvida, entrem em contato.

Beijinhos,

Prof. Patrícia

sábado, 1 de agosto de 2009

Atividades de Reposição

Queridos alunos, boa noite!

As atividades de reposição de aula, referentes ao período de 03 a 14 de agosto de 2009 (em razão da recomentação do Secretário da Saúde) serão encaminhadas a todos os alunos no domingo (02/08/2009).

Caso haja qualquer problema e alguém não receba as atividades, por favor, avise-me! Escreva para o e-mail patricia.rodrigues@famesp.com.br ou ligue-me na FAMESP (5587-5700).

Enfatizo que a realização destas atividades é essencial para que não precisemos repor aulas em janeiro e sacrificar nossas férias.

Se houver qualquer dúvida, estou à disposição.

Com afeto,

Prof. Patrícia Rodrigues