segunda-feira, 21 de maio de 2012

Inscrições para terceira edição da olimpíada de Língua Portuguesa

Secretarias de educação de estados, municípios e Distrito Federal e escolas públicas da rede de educação básica têm prazo até o dia 25/05/2012  para fazer a inscrição na terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. O processo de inscrição tem duas etapas. A primeira, de adesão das secretarias; a segunda, das escolas.
A olimpíada é promovida pelo Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A proposta da competição é estimular a leitura e o desenvolvimento da escrita entre estudantes da educação básica pública, que vão desenvolver, em quatro gêneros, o tema O Lugar onde Vivo. Alunos do quinto e do sexto anos do ensino fundamental abordarão o tema na forma de poemas; do sétimo e oitavo, de memórias literárias; do nono ano do ensino fundamental e da primeira série do ensino médio, de crônicas; da segunda e da terceira séries do ensino médio, de artigos de opinião.

A olimpíada também proporciona capacitação a professores. Ao acompanhar seus alunos na competição, eles integram um processo de formação. As redes oferecem cursos e oficinas de revisão de conteúdos de língua portuguesa. “Um dia, estou na sala de aula, com meu aluno, lendo e produzindo textos; no outro, estou, como cursista, participando de uma formação presencial”, destaca a professora Joana D’Arc Gonçalves Silva, da Escola Dom Bosco, de Aliança, Pernambuco.
Prêmios — Dividida em etapas, a seleção dos trabalhos elaborados pelos estudantes começa na escola, passa por município, estado e região e chega ao âmbito nacional. A premiação compreende entrega de medalhas, obras literárias, microcomputadores e aparelhos de som portáteis, entre outros itens, a 20 estudantes e 20 professores. Nas fases intermediárias há prêmios também para alunos e docentes e para as escolas.

Na segunda edição, em 2010, a olimpíada teve a participação de aproximadamente 7 milhões de alunos e de 239,4 mil professores, representantes de 60,1 mil escolas públicas.

As inscrições para a terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro devem ser feitas pela internet, na página Comunidade Virtual.

http://portal.mec.gov.br

ENSINO MÉDIO INFORMA:


http://www.cpp.org.br/

Os últimos números do Ministério da Educação (MEC) revelam que, em 2011, o índice de reprovação na rede pública e privada de ensino médio foi de 13,1% - o maior dos últimos 13 anos. Em 2010, foi de 12,5%. Os alunos reprovados não conseguem ler, escrever e calcular com o mínimo de aptidão, tendo ingressado no ensino médio com nível de conhecimento equivalente ao da 5a série do ensino fundamental.

O Estado com o maior ínidce de reprovados foi o Rio Grande do Sul, 20,7% dos alunos. Em segundo lugar aparecem, empatados, Rio de Janeiro e Distrito Federal, com índice de 18%, seguidos pelo Espírito Santo (18,4%) e Mato Grosso (18,2%). A rede municipal de ensino médio na região urbana de Belém, no Estado do Pará, foi a que apresentou o maior índice de reprovação do País (62,5%), seguida pela rede federal na zona rural de Mato Grosso do Sul (40,3%). No Estado de São Paulo, o índice pulou de 11% para 15,4%, entre 2010 e 2011.

Os Estados com os menores índices de reprovação foram Amazonas (6%), Ceará (6,7%), Santa Catarina (7,5%), Paraíba (7,7%) e Rio Grande do Norte (8%). Os indicadores também mostram que 9,6¨dos estudantes da rede pública e privada de ensino médio abandonaram a escola, em 2010, a taxa foi de 10,3%; em 2009, ela foi de 11,5%; e em 2008, de 12,8%.

Já na rede pública e privada de ensino fundanental, o movimento foi inverso ao do ensino médio. Entre 2010 e 2011, a taxa média de reprovação caiu de 10,3% para 9,6% e o índice de abandono diminuiu de 3,1% para 2,8% no período. Os Estados com os maiores índices de repetência foram Sergipe (19,5%), Bahia (18,5%), Alagoas (15,2%), Rio Grande do Norte (14,9%) e Rondônia (14,2%). Se forem consideradas apenas as escolas públicas, as redes de ensino fundamental da Bahia e Sergipe foram as que registraram os mais altos índices de reprovação do País - 26,6% e 22,5%, respectivamente. Os Estados com as menores taxas foram Mato Grosso (3,6%), Santa Catarina (4,4%), São Paulo (4,9%), Minas Gerais (7,3%) e Goiás (7,6%).

 Esses números, que atestam o fracasso da política educacional dos governos Lula e Dilma, foram divulgados na última segunda-feira, pelo site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC. Como não havia nada para comemorar ou para ser explorado politicamente pelo governo na campanha eleitoral deste ano, a divulgação foi feita de maneira muito discreta - evidentemente, para não prejudicar a imagem do ex-ministro Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo.

Ao depor na Câmara dos Deputados, em 2007, Haddad afirmou que o ensino médio vivia uma "crise aguda" e reconheceu que as políticas até então adotadas pelo governo federal para estimular os governos estaduais a modernizarem o ensino médio não vinham surtindo efeito. Em 2008, quando integrou um grupo interministerial com o então secretário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, ele pediu ao CNE novas diretrizes curriculares para tentar melhorar a qualidade do ensino médio - o mais problemático de todos os ciclos de ensino.

Homologadas no final de março por seu sucessor, essas diretrizes sugerem a adoção de "procedimentos que guardem maior relação com o projeto de vida dos estudantes". A ideia é tornar o ensino médio mais atraente, valorizando a correlação entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Quando as diretrizes foram anunciadas, em meio a mais uma polêmica sobre o desvirtuamento do Exame Nacional do Ensino Médio, por causa das mudanças introduzidas por Hadda nesse mecanismo de avaliação, vários pedagogos afirmaram que elas não eliminarão os gargalos do ensino médio. Para esses pedagogos, as novas diretrizes são mais retóricas do que práticas e estimulam a oferta de um grande número de disciplinas.

As taxas de reprovação e abandono no ensino médio divulgadas pelo Inep são mais um sinal de alerta sobre a má qualidade da educação brasileira. E pelas políticas adotadas até agora, dificilmente esse quadro mudará tão cedo.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Projeto de lei que trata de reajuste dará lugar a uma medida provisória

Será convertido em medida provisória o Projeto de Lei nº 2.203/2011, que trata das carreiras de diversos órgãos da administração pública federal. Entre elas, as do magistério superior das universidades federais e dos professores do ensino básico, técnico e tecnológico vinculados aos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira, 11, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.


O projeto de lei, que tramita na Câmara dos Deputados, trata da incorporação, ao vencimento básico dos professores, das gratificações específicas do magistério superior (Gemas) e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico (Gedbt). Determina ainda o reajuste de 4% sobre a tabela de remuneração. Os efeitos da medida provisória serão retroativos a março de 2012.

As decisões do governo federal resultam das negociações salariais realizadas em 2011 com as entidades representativas dos professores, por meio do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), da Federação de Sindicatos de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional (Sinasefe).

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Concursos para professor de educação básica


Uma das seleções recente é a da prefeitura de Rio Claro, que tem 105 oportunidades para professor de educação básica, com ganhos de até R$ 3.234. As inscrições vão até 11 de junho, no site www.vunesp.com.br.

Na região metropolitana, o município de Cotia contrata 240 servidores na educação com salário na faixa de R$ 735 a R$ 1.529. Procuram-se 50 auxiliares de classe e 190 professores de educação básica e adjuntos nas disciplinas de ates, ciências, educação física, geografia, história, inglês, matemática e português. Os cargos exigem nível médio ou superior.  As inscrições devem ser feitas até o próximo dia 18 de maio, pela internet, no site www.rboconcursos.com.br.


cpp.org.br

terça-feira, 1 de maio de 2012

Há 10 anos a língua brasileira de sinais promove inclusão.

Há dez anos, a língua brasileira de sinais (libras) passou a ser reconhecida como meio legal de comunicação e expressão pela Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Passada uma década, observa-se maior inclusão de pessoas com deficiência auditiva nas escolas regulares.
Dominar a libras permite às pessoas com deficiência auditiva ter maior autonomia, independência social e cidadania. A política de educação inclusiva, adotada pelo Ministério da Educação, orienta os sistemas de ensino para garantia do ingresso dos estudantes com surdez nas escolas comuns, mediante a oferta da educação bilíngue, dos serviços de tradução e de interpretação de libras-língua portuguesa e do ensino de libras.

De acordo com a diretora de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, Martinha Clarete Dutra, o ensino da libras é parte do processo de organização do sistema de ensino inclusivo. “Para que a educação seja, de fato, um direito de todas as pessoas, é preciso que os sistemas de ensino identifiquem e atendam as especificidades educacionais dos estudantes”, disse a diretora.

Para a efetivação da educação bilíngue, o Ministério da Educação desenvolve programas e ações, em parceria com os sistemas de ensino. O curso de formação inicial de professores em letras-libras para promover a formação de docentes para o ensino de libras foi instituído por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e mantém 18 polos. Em 2010, mais dois cursos foram criados pelas instituições federais de Goiás e Paraíba, nas modalidades presencial e a distância.
O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) criou o curso de pedagogia bilíngue libras-língua portuguesa para expandir a educação inclusiva. Ele conta com a matrícula anual de estudantes surdos e ouvintes.

O Programa Nacional para a Certificação de Proficiência no Uso e Ensino da Libras e para a Certificação de Proficiência em Tradução e Interpretação da Libras-Língua Portuguesa (Prolibras) promove dois exames periodicamente. Um deles, voltado para o ensino médio e superior, certifica professores para a aplicação e o ensino da libras em sala de aula. Outro capacita profissionais em tradução e interpretação da libras. Até 2010, foram realizadas cinco edições do exame em todo território nacional e certificados 6.100 profissionais.
O panorama da inclusão nas escolas comuns da rede pública vem se modificando. O número de matrículas de estudantes que formam o público alvo da educação especial em classes comuns passou de 28% em 2003 para 74% em 2011. No mesmo período, o número de escolas de educação básica com essas matrículas passou de 13.087 para 93.641.

Mais Informações: http://www.mec.gov.br/

SEGUNDO IBOPE, A POPULAÇÃO DEVE MOVIMENTAR R$ 49,55 BILHÕES COM EDUCAÇÃO.

Pesquisa do Ibope Inteligência mostra que, este ano, o brasileiro vai gastar R$ 49,55 bilhões com educação básica e superior, o que dá um gasto per capita de R$ 303,92. Esses resultados mostram um aumento em relação a 2011, quando o gasto total foi de R$ 43,61 milhões e o per capita, de R$ 267,68.

Os dados, divulgados às vésperas do Dia Mundial da Educação (28/4), são estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência.

A classe B, responsável por 24,45% dos domicílios urbanos, é a que apresenta maior potencial de consumo neste segmento: 58,26%. A classe C, com 52,38% dos domicílios em áreas urbanas, responde por 18,67% do potencial de consumo da categoria, enquanto a classe A (2,6% dos domicílios) tem potencial de 21,55% e a DE (20,58% dos domicílios), de 1,53%.

Por região, o estudo mostra que o Sudeste tem o maior potencial de consumo, com 56,85%, seguido do Sul (15,32%) e do Nordeste (14,86%). O Centro-Oeste tem um potencial de 8,31% e o Norte, de 4,66%.
Com relação ao consumo per capita, a estimativa de gasto no Sudeste é de R$ 373,07 por ano, seguido do Sul (R$ 323,48) e do Centro-Oeste (R$ 322,87). A região Norte aparece com um consumo de R$ 192,88 e o Nordeste, com R$ 187,18.
O cruzamento de dados por região e classe social mostra que a classe B do Sudeste tem o maior potencial de consumo, com R$ 17,30 bilhões, e a classe DE da região Norte o menor, com R$ 60 milhões.

A estimativa para mensalidade e matrícula escolar inclui número de domicílios em área urbana e potencial de consumo per capita, por região e por classe social.

Informações site: http://www.cpp.org.br/noticiascpp.php?id=4922