sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Entre 40 paises analisados, Brasil ocupa a 39ª posição de qualidade na Educação




Brasil está em penúltimo lugar em ranking de qualidade na Educação.
Em ranking divulgado nesta terça-feira (27), o Brasil aparece em penúltima posição, entre 40 países pesquisados. A lista pertence à Pearson International e faz parte do projeto The Learning Curve (A curva do aprendizado, em inglês). O ranking é elaborado a partir dos resultados de três testes internacionais, aplicados a alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental.

Visão geral dos países do ranking, divididos por grupos, conforme notas alcançadas (imagem: reprodução)

No topo da lista aparecem Finlândia e Coreia de Sul. Na 39º posição, o Brasil fica na frente apenas da Indonésia. Os 40 países foram divididos em cinco grandes grupos de acordo com os resultados. Ao lado do Brasil, mais seis nações foram incluídas na lista dos piores sistemas de educação do mundo: Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia, México e Indonésia
Confira o ranking completo: 
1. Finlândia
2. Coreia do Sul
3. Hong Kong
4. Japão
5. Cingapura
6. Grã-Bretanha
7. Holanda
8. Nova Zelândia
9. Suíça
10. Canadá
11. Irlanda
12. Dinamarca
13. Austrália
14. Polônia
15. Alemanha
16. Bélgica
17. Estados Unidos
18. Hungria
19. Eslováquia
20. Rússia
21. Suécia
22. República Tcheca
23. Áustria
24. Itália
25. França
26. Noruega
27. Portugal
28. Espanha
29. Israel
30. Bulgária
31. Grécia
32. Romênia
33. Chile
34. Turquia
35. Argentina
36. Colômbia
37. Tailândia
38. México
39. Brasil
40. Indonésia
O ranking foi elaborado com base em dados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que aplica os seguintes testes internacionais: Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), Tendências Internacionais nos Estudos de Matemática e Ciência (Timms) e avaliações do Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização e Leitura (Pirls).
Além do ranking, a Pearson também lançou um portal com o mesmo nome do estudo, o The Learning Curve. No site é possível encontrar informações sobre os sistemas educacionais de todos os países pesquisados, em formato de mapas, infográficos, vídeos, entre outros.


FONTE: http://guiadoestudante.abril.com

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Exame teve comparecimento de 80% dos quase 590 mil inscritos


O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) foi aplicado neste domingo, 25, em todo o país, com a participação de 469.478 de estudantes concluintes de cursos superiores de graduação ou tecnológicos. Esse número corresponde a 79,9% dos 587.351 estudantes habilitados e inscritos pelas respectivas instituições de educação superior para participar da prova. No total, houve 118.056 estudantes ausentes, caracterizando, portanto, uma abstenção de 20,1%. 
Em 2012 foram avaliados estudantes concluintes dos cursos de bacharelado em administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, turismo, e dos cursos superiores tecnologia em gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais.
Entre as áreas avaliadas, psicologia foi a que registrou o menor índice de abstenção (11,2%). A seguir, vieram direito e secretariado executivo, cujos alunos ausentes foram, em ambos os casos, 15,4%. Já o curso com maior número de faltosos foi o de tecnologia em marketing, com 31% de abstenção.
Aplicação – A aplicação do Enade 2012 ocorreu com tranquilidade em todo o Brasil. A única ocorrência registrada foi na Universidade Anhanguera (Uniderp), de Campo Grande, onde faltou energia no horário da prova. Dos 2.557 estudantes inscritos naquela instituição, 1.779 fizeram a prova (70%), 652 estiveram ausentes (25%) e 126 assinaram a lista de presença e foram liberados da prova.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acompanhou a situação. A assinatura da lista de presença garante aos alunos a continuidade do processo e o recebimento do diploma. 
O Enade é componente curricular obrigatório. O concluinte dos cursos avaliados em 2012 que não compareceu à prova no domingo e, portanto, não assinou a lista de presença e o cartão de resposta, sem amparo pelos critérios de dispensa previstos nas portarias normativas de números 40/2007 e 6/2012, fica em situação irregular junto ao Enade e não poderá concluir o curso de graduação.
As provas e os gabaritos do Enade 2012 deverão ser divulgados pela página do Inep na internet na próxima quarta feira, 28/11. Até 25 de dezembro de 2012, será aberto o acesso eletrônico ao relatório dos estudantes em situação regular junto ao Enade 2012, o que permitirá às instituições registrar no histórico escolar do estudante a sua situação. 


http://portal.mec.gov.br

Estado rico, professor desvalorizado


Diversos estudos internacionais confirmam algo que nós, brasileiros, já sabemos: os professores no nosso país são muito mal remunerados.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no dia 4 de outubro, “Professores brasileiros em escolas de ensino fundamental têm um dos piores salários de sua categoria em todo o mundo e recebem uma renda abaixo do Produto Interno Bruto (PIB) per capita nacional. É o que mostram levantamentos realizados por economistas, por agências da ONU, Banco Mundial e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).”
É verdade que houve avanços nos últimos anos no sentido da valorização dos professores. Um deles, fundamental, foi a promulgação da lei 11.738/2008, que estabeleceu o Piso Salarial Profissional Nacional da categoria, hoje fixado em R$ 1.451,00. O estabelecimento do piso salarial teve forte impacto em milhares de pequenas cidades do País, sobretudo nas regiões mais afastadas do eixo Sul-Sudeste, onde os professores recebiam salários aviltantes. Mas ainda há um longo caminho a percorrer até que a situação se torne aceitável.
É importante destacar, como faz o próprio jornal, a situação no Estado de São Paulo, o mais rico e que possui a maior rede de ensino do país, com 230 mil professores. Sob o título “Salário pago em São Paulo afasta docentes”, o jornal publica análises de especialistas e publica a posição da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), à qual a APEOESP é filiada. A voz unânime é a de que os professores deveriam receber melhores salários.
Para nós, o tripé que sustenta a valorização do magistério é formado por carreira-salário-formação. O que ocorre no Estado de São Paulo é que a ausência de uma carreira justa e atraente, os salários baixos e a falta de formação inicial e continuada de qualidade, que atendam às necessidades dos professores e da escola pública, afastam muitos bons profissionais da rede estadual de ensino. Some-se a isto as más condições de trabalho, superlotação das salas de aula, violência nas escolas e jornadas de trabalho estafantes e o resultado é o que estamos assistindo: cai o interesse dos estudantes universitários pelas licenciaturas e faltam professores em diversas disciplinas.
Nós, da APEOESP, lutamos pela reposição de nossas perdas salariais, que exigem um reajuste de 36,74%, e, também, para que seja integralizado o reajuste de 10,2% prometido para 2012 e do qual só recebemos 5%. Também estamos participando da comissão paritária que discute a regulamentação dos novos níveis e faixas criados pela lei complementar 1143/2011, mas nosso horizonte é um novo plano de carreira, que atenda às necessidades do magistério.
Um dos dispositivos das Diretrizes Nacionais para os Novos Planos de Carreira do Magistério da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, das quais fui relatora no Conselho Nacional de Educação, estabelece que os professores devem receber salários compatíveis com outras carreiras profissionais de formação equivalente.
Quanto à formação, consideramos imprescindível a implementação imediata ou paulatina (desde que negociada com os representantes dos professores) da chamada “jornada do piso”, que determina a destinação mínima de 1/3 da jornada semanal de trabalho para atividades extraclasse. Este tempo, na escola, pode ser destinado a programas de formação continuada no próprio local de trabalho para todos os professores, em convênio com as universidades públicas. Tal interação permitirá, sem dúvida, a necessária articulação entre teorias e práticas pedagógicas, enriquecendo a formação inicial e continuada.
Finalmente, é preciso aumentar substancialmente o investimento em educação, o que será possível com a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), destinando-se 10% do Produto Interno Bruto para o setor.
Educação pública de qualidade é fator de desenvolvimento de uma Nação. O professor é o elemento central do processo ensino-aprendizagem. Valorizar o professor, portanto, é contribuir decisivamente para o desenvolvimento do nosso país.


Fonte: apeoesp

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sem saber escrever próprio nome, aluno será aprovado em escola do AM

Menino não consegue escrever o próprio nome, segundo avô (Foto: Reprodução/TV Amazonas)
Menino não consegue escrever o próprio nome,
segundo avô (Foto: Reprodução/TV Amazonas)

Preocupado com o futuro do neto, o comerciante Antônio Marques, de 55 anos, tenta reforçar os estudos do neto em casa. Aos nove anos, o garoto não sabe escrever o próprio nome e tem dificuldades de fazer operações básicas de Matemática. Segundo o comerciante, o aluno será aprovado em uma escola pública de Manaus para o terceiro ano do Ensino Fundamental.
Sob o olhar atento do avô, o garoto procura aprender em casa os ensinamentos repassados na escola. No boletim, ele apresenta boas notas, mas na prática o resultado é diferente: contas de somar e subtrair ainda são desafios para o menino. A situação gera preocupação no avô.
"Um prédio não pode começar a ser construído do quinto andar, tem que ter a base. Esse menino não tem base alguma. Ele não sabe nem assinar o nome. Não dá para ser ninguém assim", disse.
Segundo a profissional, há males irreparáveis se a criança não conseguir aprender o assunto da escola. "Muitos professores em sala de aula, pouca estrutura para se trabalhar. Os pais deveriam exigir a reprovação se constatassem que as crianças não estão aptas a seguir na escola", explicou.
Em 2010, o Ministério da Educação (MEC) decidiu que o processo de alfabetização seria contínuo. Nos três primeiros anos, nenhum aluno pode ser reprovado. Para o neto de Antônio Marques e muitas outras crianças, o resultado disso é 'prejuízo na certa'. É o pensa a psicopedagoga Ivone dos Reis, que há 30 anos lida com crianças que possuem déficit de atenção.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que conforme estabelece a resolução do MEC, por meio do Conselho Nacional de Educação Básica, nº 7, de 14 de dezembro de 2010, o processo de alfabetização é contínuo e que deve ser concluído ao final dos três anos iniciais do Ensino Fundamental.
FONTE: G1.globo

Governo investe R$ 2,7 bilhões para alfabetizar crianças até oito anos


Alfabetizar plenamente todas as crianças até a idade de oito anos, sem exceção, nas 27 unidades federativas. Este é o desafio do governo federal nos próximos anos. Para cumprir a meta, a presidenta da República, Dilma Rousseff, acompanhada do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lançou nesta quinta-feira, 8, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, em cerimônia no Palácio do Planalto.

"Nós sabemos sem sombra de dúvidas que um caminho, do ponto de vista de sua perenidade, mais que outros, tem o poder de assegurar o acesso das pessoas a igualdade de oportunidades: é a educação”, afirmou a presidenta. “O pacto tem o caráter da urgência das tarefas inadiáveis. Esse caráter de urgência se soma a um caráter estratégico que temos sobre uma visão de futuro para o país. Sem o pacto, não teremos igualdade efetiva no país”, concluiu. 

Com investimento inicial de R$ 2,7 bilhões, o pacto é uma articulação inédita com todos os secretários estaduais de educação e, até o momento, 5.271 municípios. O pacto envolve aproximadamente 8 milhões de alunos, nos três primeiros anos do ensino fundamental, distribuídos em 400 mil turmas, de 108 mil escolas da rede pública. 

O eixo principal do pacto será a oferta de cursos de formação continuada para 360 mil professores alfabetizadores, com tutoria permanente e auxílio de 18 mil orientadores de estudo capacitados em 36 universidades públicas. O MEC também distribuirá mais de 60 milhões de livros didáticos, além de jogos pedagógicos. O esforço coordenado tem a finalidade de reverter o atual cenário do país, em que a média nacional de crianças não alfabetizadas até os oito anos chega a 15,2% – de acordo com dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A presidenta ainda anunciou que, para 2014, o governo federal concederá um prêmio de R$ 500 milhões distribuídos entre professores e escolas que mostrarem mais avanços no processo de alfabetização. A comissão que avaliará professores e escolas será formada por representantes do MEC, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).

Para o ministro Aloizio Mercadante, a alfabetização plena é o caminho para acabar com a desigualdade (Foto: João Neto/MEC)
“Este é um objetivo estruturante para a educação. Eu diria que este desafio que temos pela frente é a raiz de toda a desigualdade social e regional do nosso país. É o caminho para construirmos um país mais moderno e desenvolvido, com a igualdade de oportunidades. Sem esses instrumentos essas crianças não têm condições de se desenvolver”, salientou Mercadante.

Entre as ações do pacto estão previstas avaliações diagnósticas contínuas em sala de aula, conduzidas pelos professores. Também serão aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) avaliações anuais aos concluintes do segundo e terceiro anos do ensino fundamental. “Todas as crianças serão avaliadas aos sete e oito anos, para sabermos exatamente o que está acontecendo em cada sala de aula, em cada escola. Com isso, podemos apoiar e superar as dificuldades para que nenhuma criança fique para trás, naquele canto da sala”, ressaltou o ministro.

Assessoria de Comunicação Social

Confira estados e número de municípios que aderiram ao pacto

Procedimentos para municípios que quiserem aderir ao pacto

Ouça o discurso do ministro Aloizio Mercadante durante cerimônia no Palácio do Planalto

Saiba o que é o pacto pela alfabetização na idade certa

FONTE: portal.mec

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Feliz Dia das Crianças


 
Todo mundo carrega dentro de si uma criança.
E todo mundo aprende a reprimi-la para ser adulto.
Crescemos e "temos" que ser sérios.
Quantas vezes você já não ouviu alguém dizer: "deixe de criancice!"?

E desde quando precisamos deixar de ser crianças?
Ria de você mesmo, seja "ridículo",brinque na chuva, de fazer castelos na areia, de fazer castelos no ar...sonhe, faça bagunça no meio da rua, cante na hora que der vontade,converse com você mesmo como se tivesse conversando com um amiguinho,assista desenho animado e veja a sua vida como se ela fosse um desenho animado, brinque com uma criança... como uma criança...

Autor: Desconhecido

Como surgiu o Dia da Criança


O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.

Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de 

"criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi 

oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!

Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. 

A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.

Em outros países

Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na 

Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e 

Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez 
das crianças da China e do Japão comemorarem!


Dia Universal da Criança
Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

Fonte: portaldafamilia

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Escolas com tempo integral têm forte evolução no desempenho


De acordo com a proposta do programa Mais Educação, os estudantes têm acompanhamento pedagógico obrigatório no turno oposto ao das aulas e contam ainda, com café da manhã, almoço e lanche (foto: Wanderley Pessoa/arquivo MEC)
Escolas participantes do programa Mais Educação, com todos os estudantes matriculados no regime de tempo integral, apresentaram evolução significativa de desempenho na Prova Brasil. A constatação é de estudo da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O Mais Educação (PME) atende instituições de ensino com baixos indicadores de qualidade educacional localizadas em zonas de vulnerabilidade social. Contabilizadas todas as escolas que participam do programa, o desenvolvimento também foi melhor do que a média nacional.

No estudo, a SEB selecionou as médias de três grupos de escolas — as do PME em que todos os alunos estudam em tempo integral; todas as escolas vinculadas ao PME; escolas públicas do Brasil. A partir daí, foi feita a comparação da evolução do rendimento, por grupo, nas áreas de língua portuguesa e matemática nas edições da Prova Brasil de 2007, 2009 e 2011.

As médias em português dos estudantes do quinto ano das escolas do PME com 100% das matrículas em tempo integral passaram de 164,19 em 2007 para 182,81 em 2011. Em matemática, de 180,71 para 201,87 no mesmo período. Nesse mesmo espaço de tempo, os estudantes do nono ano passaram de 227,31 para 238,62 em português e de 236,03 para 244,13 em matemática.

Em língua portuguesa, a diferença entre a média nas escolas do PME 100% integral e de todas as escolas públicas do Brasil, para estudantes do quinto ano, diminuiu de 7,21 pontos em 2007 para 2,68 em 2012, o que significa evolução. As médias em matemática dos estudantes do nono ano do ensino básico de escolas do PME 100% integral, que eram 4,53 pontos inferiores à média nacional em 2007, em 2011 foram 1,1 ponto superiores.

Diálogo — De acordo com a diretoria de currículos e educação integral da SEB, Jaqueline Moll, o programa Mais Educação é uma ação indutora que promove a ampliação efetiva da jornada escolar. “Nós nos habituamos a uma escola de quatro horas; o caminho que buscamos com o Mais Educação é aumentar o número de horas na escola, com um diálogo entre os conteúdos tradicionais e instrumentos e temas contemporâneos”, afirmou.

Mais Educação foi criado em 2007 para atender, inicialmente, 1.380 escolas que apresentavam os piores resultados no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e eram consideradas em situação de vulnerabilidade. De acordo com a proposta do programa, no turno oposto ao das aulas, os alunos têm acompanhamento pedagógico obrigatório. Contam ainda, com café da manhã, almoço e lanche. Os professores ajudam nas tarefas, tiram dúvidas e dão aulas de reforço, principalmente de português e matemática. 

Este ano, o programa chegou a 32 mil escolas. Para os próximos anos, a perspectiva é de ampliação. “A meta é atender 60 mil escolas em 2014”, disse Jaqueline Moll. O orçamento é de R$ 1,5 bilhão, oriundos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e do Plano Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Com o desenvolvimento do PME, o número de escolas com 100% das matrículas em tempo integral aumentou 178,9% — de 161 unidades em 2010 para 449 em 2011. O total de estudantes atendidos nessas escolas passou de 59.274 para 132.706 no mesmo período, o que significa aumento de 123,9%. “O programa permite que as escolas criem um ambiente favorável à permanência e ao aprendizado dos estudantes”, destacou Jaqueline.

Apenas os estados do Acre, Amapá e Sergipe não contam ainda com escolas com 100% de alunos matriculados no regime de tempo integral. 

Fonte: portal.mec

terça-feira, 9 de outubro de 2012

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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dilma sanciona lei que prevê a construção de 6 mil escolas

Desde o lançamento do programa Brasil Carinhoso, em maio deste ano, o governo federal já retirou 2,8 milhões de crianças de até seis anos de idade da extrema pobreza. O resultado foi apresentado durante cerimônia de sanção da lei que institui o programa, nesta quarta-feira, 3, no Palácio do Planalto, com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Entre as medidas propostas está a ampliação do acesso das crianças à creche e pré-escola.

“O Brasil dá um passo refinando cada vez mais a sua política social”, afirmou a presidenta da República, Dilma Rousseff. “Se em cinco meses nós conseguimos esses resultados, iremos daqui para a frente acelerar a melhoria da situação daquela parcela mais vulnerável da população brasileira.”

Criado pela Medida Provisória nº 570, de 14 de maio último, agora convertida em lei, o Brasil Carinhoso, que integra o Plano Brasil sem Miséria, é um conjunto de ações destinadas à assistência a famílias que têm crianças até seis anos de idade, por meio da melhoria da renda, da educação e da saúde. Até 2014, devem ser construídas 6 mil escolas de educação infantil para atender crianças até cinco anos de idade. Serão destinados recursos ainda para a aquisição de equipamentos e mobiliário.

De acordo com a nova lei, o programa Bolsa-Família será ampliado para garantir a famílias que tenham pelo menos uma criança com até seis anos renda mínima por pessoa superior a R$ 70 mensais. Além disso, o Brasil Carinhoso prevê a antecipação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) a municípios para obras de novas escolas e unidades de educação infantil.

As creches públicas ou conveniadas que tenham crianças atendidas pela Bolsa-Família contarão ainda com ampliação de 50% no repasse de recursos federais. A merenda escolar também terá investimento reforçado, com aumento de 66% no valor repassado por criança matriculada em creches públicas e conveniadas.
FONTE: portal.mec

No Projeto Educação, professor de sociologia explica os valores sociais

Na aula desta terça-feira (2) do Projeto Educação, o professor de sociologia Fábio Medeiros explica o que são os valores sociais. A Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, foi construída há quase quatro anos para abrigar 180 pessoas. Mulheres que em algum momento da vida fizeram escolhas erradas e agiram contra os valores da sociedade.

“Os valores sociais são construídos pela sociedade. Não é o indivíduo que necessariamente nasce com os valores e individualmente os constrói. É sempre o coletivo. Apesar dos valores sociais serem uma construção social o indivíduo também tem a capacidade da escolha. As condições podem inibir, neutralizar ou determinar a escolha, mas o ser humano é sempre livre e assume as consequências de suas decisões. Se a sociedade diz que isto não é o correto e que tal ação é a correta, você tem uma escolha a fazer. Essa escolha vai ter um peso que é você quem vai determinar” , explica o professor.

Ir contra os valores sociais é o que chamamos de contravalor.
“A criminalidade é algo que a sociedade não admite como valor. É um contravalor. Diante de certas condições que em sociologia chamamos de determinações sociais e econômicas, muitas vezes as pessoas são empurradas, o que não é uma justificativa, a viver um contravalor, a fazer ações inaceitáveis do ponto de vista social, como tirar a vida de alguém ou você cometer um furto”, acrescenta Medeiros.

O que essas mulheres buscam, agora, é uma oportunidade. E o governo do estado, responsável por elas, tem a obrigação de oferecer através da ressocialização.
Hoje, a Colônia Penal Feminina tem 540 mulheres presas. Dessas, 78 fazem trabalho interno. Uma oportunidade de reduzir a pena, mas mais do que isso, é o início de uma nova vida, que pode continuar quando elas voltarem para a sociedade.
Para trabalhar, é preciso ter um bom comportamento e se comprometer a frequentar a escola à noite, depois do expediente. Juntos, estudo e experiência profissional podem levar a um emprego.
“Recentemente, temos uma empresa que contratou duas. Elas receberam o alvará de soltura e não podem mais continuar no convênio, e eles assinaram a carteira”, diz Ednaldo Pereira, gerente de educação e qualificação profissional da Seres
No trabalho, Michaely Souza encontrou a esperança de uma vida diferente fora das grades. “Quero ter essa oportunidade lá fora quando eu sair, de conseguir um emprego externo quando eu sair”, conta ela.
“Aqui o que se vê é uma tentativa de recuperação, de uma retomada, de uma segunda chance, ou quantas chances forem possíveis para as pessoas serem relocadas, reconsideradas e aceitas socialmente, porque todos nós somos passíveis do erro. E tomara que a gente não caia num erro tão grave e inaceitável do ponto de vista social. É um experiência que deve ser aprimorada e a sociedade,  acima de tudo, conhecer e mudar também a perspectiva do seu olhar para a valorização das mulheres que aqui se encontram”, finaliza Medeiros.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Dilma defende que recursos do pré-sal sejam usados na educação

Para a presidente, é necessário fazer vultuosos investimentos em educação . Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação 

 A presidenta da República, Dilma Rousseff, defendeu, nesta segunda-feira, a destinação dos recursos com a exploração do petróleo e gás da camada pré-sal para a educação. Segundo a presidenta, apesar dos investimentos feitos ao longo dos últimos anos, somente com a aplicação dos ganhos do setor de petróleo e gás será possível aumentar o direcionamento de recursos para essa área.

"Eu acredito que uma das grandes questões que nós temos que discutir, logo após as eleições, é para onde vamos destinar os recursos do petróleo e do gás, tanto no que se refere a royalties, como ao Fundo Socialdo Pré-Sal aprovado em relação à partilha. Nisso, a importância da educação tem que ficar clara", ressaltou ao discursar durante evento promovido pela revista Carta Capital.

Para a presidente, é necessário fazer "vultuosos" investimentos em educação para garantir o desenvolvimento do país a médio e longo prazo. "Nós, em uma visão de médio prazo, e mesmo de longo prazo, temos de assumir o compromisso de ampliar o gasto de educação como percentual do PIB Produto Interno Bruto". O Plano Nacional de Educação (PNE) que foi aprovado em uma comissão especial, mas ainda deverá ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do PIB para a educação.

Dilma destacou ainda a importância da melhoria do ensino como forma de garantir a sustentabilidade da nova classe média, surgida nos últimos anos. "É um elemento fundamental tanto para que a gente garanta que a nossa classe média seja consistente, não volte atrás, não enfrente um processo de perda de renda, como que nós tenhamos condições de ter massa crítica para inovar e investir em tecnologia e inovação".

Fonte: noticias.terra

Brasil e Reino Unido reafirmam parceria na área da educação

 


 O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reuniu-se nesta sexta-feira, 28, com o ministro da Educação e da Ciência do Reino Unido, David Willets, para discutir novas possibilidades de parceria entre os dois países na área educacional. Entre os assuntos abordados estão o programa Ciência sem Fronteiras, a implantação de um museu de ciências no Brasil e a criação de uma universidade olímpica.

“Estamos interessados em aprofundar as relações com o Reino Unido, para avançar ainda mais nas áreas da educação, ciência, tecnologia e inovação”, disse Mercadante. Segundo ele, um dos pontos da parceria com o Reino Unido é o intercâmbio de doutores por meio do Ciência sem Fronteiras — o Reino Unido é o segundo maior parceiro do Brasil em ciência e tecnologia. Pesquisadores colaboram nas áreas de espaço, mudanças climáticas, bioenergia e agricultura.

Hoje, 1.101 bolsistas brasileiros estão naquele país — 691 para graduação-sanduíche, 166 para doutorado-sanduíche, 75 para doutorado pleno e 169 para pós-doutorado. Mercadante lembrou que o MEC prepara o programa Inglês sem Fronteiras para capacitar em língua inglesa os candidatos a bolsas do Ciência sem Fronteiras. “Esse é, de fato, um programa visionário”, afirmou Willets.

O Ministério da Educação e o Conselho Britânico anunciaram, em maio, parceria para dar a estudantes de baixa renda a chance de fazer exame de proficiência em língua inglesa, gratuitamente. A organização vai aplicar mais de 2 mil testes Ielts [International English Language Testing System] e 40 mil de nivelamento de inglês, além de doar livros preparatórios para bibliotecas de universidades brasileiras, oferecer palestras de treinamento e liberar gratuitamente, pela internet, materiais preparatórios para o exame.

Museu — No encontro, os representantes dos dois países também discutiram a implantação do Museu Brasileiro da Ciência, nos moldes do Science Museum, em Londres. Em julho deste ano, o governo brasileiro e o museu inglês firmaram parceria nas áreas de educação científica e tecnológica, capacitação e aperfeiçoamento de professores de ciências e desenvolvimento de material de apoio para o ensino da ciência.

Mercadante também citou, durante a reunião, a intenção de criar uma universidade olímpica, que pode aproveitar a infraestrutura dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Para o ministro, o Reino Unido também pode ser parceiro do Brasil na troca de experiências quanto ao uso pedagógico e de pesquisa da aparelhagem das olimpíadas. A ideia, segundo Mercadante, é que a universidade ofereça cursos nas áreas de ciências da saúde voltadas para o esporte e permita melhorar a preparação dos atletas brasileiros, bem como as pesquisas no setor.

FONTE: portal.mec.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Home > Acontece, Notícias Lei incentiva compra de computadores para escolas públicas

 



A lei que amplia o Plano Brasil Maior incentiva a compra de computadores para escolas públicas. Publicada no último dia 18 de setembro, a lei tem como meta restabelecer o programa Um Computador por Aluno – Prouca, concedendo incentivos fiscais para a compra dos equipamentos.
O Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional – Reicomp, inserido na norma, vai facilitar a aquisição dos aparelhos para uso dos alunos e professores da rede pública federal, estadual, municipal e do Distrito Federal e para as escolas sem fins lucrativos que prestam atendimento a pessoas com deficiência. Os computadores deverão ser utilizados exclusivamente no processo de aprendizagem.
O Prouca promove a inclusão digital nas escolas públicas por meio da compra de equipamentos de informática, programas de computador, suporte e assistência técnica. Pela lei, um percentual mínimo dos equipamentos deverá, obrigatoriamente, ser adaptado para pessoas com deficiência.
A lei também estabelece o Regime Diferenciado de Contratações  – RDC para construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil. O regime poderá ser aplicado até o 31 de dezembro de 2018 aos projetos de construção ou reforma de creches e pré-escolas cujas obras tenham início ou contratação a partir de 1º de janeiro de 2013. Mas, a adoção do RDC é opcional.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ensino público tem índice maior de estudantes de graduação

O aumento percentual de estudantes de graduação concentrados no setor público, a queda no analfabetismo e o aumento da frequência de crianças na creche, pré-escola e ensino fundamental são alguns dos dados sobre educação constantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), referentes a 2011. Divulgados nesta sexta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os números confirmam, como já antecipou o Ministério da Educação, que o maior desafio educacional a ser enfrentado é o do ensino médio.

A Pnad mostra expansão na taxa de atendimento em instituições de educação superior públicas. Em 2009, elas concentravam 23,3% das matrículas em cursos superiores; em 2011, o número subiu para 26,8%. O MEC atribui parte desse aumento à adoção de políticas de expansão e interiorização das universidades federais, entre elas, a criação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

Quanto à educação básica, o setor público continua prioritário no atendimento. No ensino fundamental, 87% dos estudantes estão em estabelecimentos oficiais de ensino, mesmo percentual registrado em 2009. No ensino médio, a cobertura da rede pública cresceu de 86,4% para 87,2%.

Analfabetismo — A taxa entre as pessoas de 15 anos ou mais manteve a tendência de queda dos últimos anos ao recuar de 9,6%, em 2009, para 8,6%. A meta a ser atingida pelo Brasil, de acordo com a Conferência Mundial de Educação, de Dacar, Senegal, é a de chegar ao patamar de 6,7% em 2015 (metade da taxa que o Brasil apresentava em 2000). O número absoluto de analfabetos caiu 1,2 milhão — de 14,1 milhões para 12,9 milhões.

Os dados do IBGE mostram que o analfabetismo está tradicionalmente concentrado nas regiões Norte e Nordeste, entre a população em idade mais elevada, acima dos 50 anos. Com a universalização do ensino fundamental, entende-se que o problema tende a ser reduzido para as próximas gerações.

Outro dado positivo é o aumento do número médio de anos de estudo entre a população de 10 anos de idade ou mais. Essa média passou de 7,2 em 2009 para 7,3.

Frequência — O acesso de crianças entre 4 e 5 anos de idade à creche e à pré-escola subiu de 74,7% em 2009 para 77,4%. No ensino fundamental, ainda que o acesso esteja quase universalizado, também cresceu a frequência de estudantes de 6 a 14 anos à escola — de 97,6% em 2009 para 98,2% em 2011.

Os números apontam aumento em regiões e públicos historicamente negligenciados, especificamente no Nordeste, onde as taxas são quase as mesmas das médias nacionais. Na faixa de 4 e 5 anos, por exemplo, é a mais alta entre as regiões do país (83,5%).

Os dados da Pnad mostram que o desafio continua concentrado na faixa etária de 15 a 17 anos. Ou seja, no ensino médio. Nela, a frequência à escola diminuiu de 85,2% em 2009 para 83,7%. Essa queda se deu em quase todas as regiões do Brasil, à exceção do Centro-Oeste, e com maior intensidade no Sudeste.

Ciente desse desafio, o Ministério da Educação tem investido em ações voltadas especificamente para o ensino médio. Entre elas, está o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o programa Ensino Médio Inovador e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O ensino médio inovador amplia a jornada escolar e reformula o currículo. Pelo Pronatec, estudantes têm a opção de fazer o ensino médio regular e, ao mesmo tempo, um curso profissionalizante.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) é realizada anualmente pelo IBGE. Os temas básicos que integram o questionário são população, educação, trabalho, rendimento e habitação. A cada dez anos, em lugar da Pnad, o IBGE realiza o Censo Demográfico. O último, em 2010. Por essa razão, os dados da Pnad de 2011 devem ser comparados aos de 2009. 

FONTE: MEC

MEC reafirma posição a favor da obra de Monteiro Lobato

 

O Ministério da Educação reafirmou nesta terça-feira, 25, a posição absolutamente contrária a qualquer tipo de censura à obra do escritor Monteiro Lobato (1882-1948). Ações propostas no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) e pelo técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto argumentam que a obra As caçadas de Pedrinho tem conteúdo racista.

O MEC, baseado em parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), entende que uma nota explicativa nas edições futuras é instrumento suficiente para contextualizar a obra.

Em reunião nesta terça-feira, 25, em Brasília, proposta pelo ministro Luiz Fux, do STF, com representantes de movimentos de combate ao racismo, os secretários do MEC de educação básica, Cesar Callegari, e de educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão, Cláudia Dutra, defenderam o valor literário da obra de Lobato. Para Callegari, o acesso à informação científica e cultural deve ser preservado. “O MEC defende a plena liberdade de ideias e o acesso dos estudantes a produções culturais e científicas com a mediação de um professor”, afirmou.

De acordo com Cláudia Dutra, o Ministério da Educação tem trabalhado na formação de professores para a educação etnorracial. “Entre 2006 e 2012, foram formados mais de 139 mil professores, e a demanda da área para os próximos dois anos é de 56 mil profissionais”, disse. “O MEC assumiu o compromisso da expansão dos programas de formação.”

Os resultados da reunião desta terça-feira serão encaminhados ao ministro Luiz Fux, a quem cabe tomar a decisão sobre o tema. 

FONTE: MEC

sábado, 22 de setembro de 2012

Sejamos como a primavera que renasce cada dia mais bela… Exatamente porque nunca são as mesmas flores.
Clarice Lispector

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

'Cotas vão ajudar Enem a reestruturar currículo do ensino médio público'

A cota de 50% das vagas das universidades federais para alunos das escolas públicas fortalecerá o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ajudará a melhorar a última fase do ciclo da educação básica. Interessados em conquistar uma vaga nas federais, que usam a nota do Enem no processo de seleção, os estudantes e suas famílias pressionarão as escolas por mudanças no currículo do ensino médio. A afirmação é do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que descarta a hipótese de intervenção direta na organização e na grade curricular, o que exigiria reabrir um debate feito na gestão do seu antecessor, Fernando Haddad. Segundo Mercadante, o MEC vai substituir a Prova Brasil pelo Enem na avaliação do ensino médio do País. Por questões técnicas, não há prazo para a mudança.
Segundo Mercadante, o MEC vai substituir a Prova Brasil pelo Enem na avaliação do ensino médio - Dida Sampaio/AE-14/8/12

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) divulgado anteontem mostra que houve piora no desempenho de 9 Estados e do Distrito Federal no ensino médio. Quais seus planos para essa etapa da educação?
A primeira diretriz é a substituição da Prova Brasil pelo Enem como instrumento de avaliação da qualidade do ensino e aprendizado. Temos de manter por mais um período a Prova Brasil para não perdermos a série histórica. O Enem tem 1,5 milhão de alunos do ensino médio inscritos neste ano, de um total de 1,8 milhão de concluintes de escolas públicas. Ele já é uma avaliação censitária.

Então o sr. pretende tornar o Enem obrigatório para alunos da rede pública?
Não. O Enem hoje já é quase censitário, não precisamos de nenhuma medida para ele ter esse papel no ensino médio. Não precisa ser obrigatório. Só não posso fazer isso agora. Para manter a série histórica, precisamos ter os dois exames ainda por mais um período. Há um trabalho técnico e conceitual, porque a Prova Brasil avalia o sistema e o Enem avalia o aluno.

Então a aposta do sr. para o ensino médio é o Enem?
O Enem vai ser cada vez mais importante, porque além do Sisu (sistema de seleção de candidatos que fizeram o Enem para as universidades federais) e do ProUni (programa de bolsas para universidades particulares) vamos ter o sistema de cotas. Metade das vagas das universidades federais será preenchida pelas escolas públicas. Vai ter uma cobrança para colocar na universidade. Com isso, o Enem vai contribuir para reestruturar o ensino médio. Ele está organizado em quatro grandes áreas: matemática, língua portuguesa, ciências exatas e ciências humanas. Essas áreas vão estabelecer as necessidades de aprendizado dos alunos para o ensino médio. Essa reorganização curricular virá do Enem. Vamos discutir com os secretários de Educação para pactuarmos esse processo. Hoje temos 13 disciplinas obrigatórias e deverá haver uma reestruturação em direção à matriz do Enem.

Mas o sr. pretende reabrir a discussão para mudar as disciplinas do ensino médio? Quando o sr. diz que o currículo do ensino médio perdeu o foco, o sr. pretende fazer algum projeto de lei ou portaria com novas diretrizes?
Não, não é isso. Queremos usar o Enem para estimular essa mudança, que é um processo muito mais rápido. O Enem vai se colocar como grande instrumento de acesso à educação. O Enem já vai ser esse elemento estruturante, ele vai reestruturar o currículo do ensino médio. Os alunos, os pais e a sociedade exigirão da escola pública resultados no Enem. A escola vai ser cobrada, então vai se adaptar naturalmente. O principal indicador de qualidade vai ser quantos alunos cada escola colocou no Enem.

Apenas o Enem será suficiente para melhorar o ensino médio?
O Enem será mais importante ainda na vida dos alunos da escola pública. Outra coisa que queremos é estimular a escola em tempo integral. O sistema já identificou que ela é um grande avanço em direção à qualidade. Queremos fortalecer essa modalidade e essas parcerias. E a terceira diretriz é a formação dos professores. Temos um volume muito grande de professores que não têm a formação específica na competência em que eles dão aula, especialmente em matemática, física e química. E temos a tecnologia de informação. Queremos colocar a internet à disposição dos professores e alunos. Os tablets são instrumento para professores do ensino médio.

Desde 2009, já existe um modelo novo de ensino médio, mais próximo do mercado de trabalho e da vida dos alunos, mas com pouca adesão das escolas. Por que não investir nesse modelo?
Esse modelo é a busca de uma escola mais interessante para o aluno. Nessa idade, se o aluno não se interessar, ele abandona a escola. Então o ensino médio inovador é sim um caminho muito promissor. É a busca de novas estruturas mais eficientes é um movimento que já está em andamento.

Temos um terceiro setor ativo no Brasil, com experiências e métricas importantes. É possível pensar num modelo em que o privado venha com uma proposta de ensino e isso seja apoiado pelo gestor público?
Estamos buscando tecnologia da informação para abrir mais o leque de alternativas para as escolas, porque as redes que fazem essas parcerias, e muitas já estão fazendo. As experiências estão sendo muito bem avaliadas. Há uma parceria com a Fundação Lemann, que está traduzindo as aulas do professor Salman Khan (ex-aluno do MIT e de Harvard que torna disponíveis videoaulas no Youtube que já foram vistas por mais de 70 milhões de pessoas). As redes estaduais estão comprando tablets, por meio do pregão eletrônico organizado pelo MEC, que vem com conteúdo completo, acesso ao portal do professor, material para motivar o professor a estruturar as aulas. Há um grande interesse dos Estados em comprar tablets para os professores. Essas parcerias e esses suportes são muito positivos. E as aulas de tecnologia da informação agilizam muito essas parcerias. Mas isso não pode ser feito em detrimento da formação do professor, da valorização do professor e da relação com o aluno.

Fonte: Estadao.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

HOJE É UM DIA CELEBRAÇÃO; DIZ MINISTRO DA EDUCAÇÃO






BRASÍLIA - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, admitiu que o fraco desempenho do ensino médio no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011 representa "um imenso desafio" para o MEC, mas exaltou os "grandes avanços" obtidos nos anos iniciais do ensino fundamental e os "bons resultados" do Ideb nos anos finais do ensino fundamental - ambos dentro das metas estipuladas pelo ministério. "Hoje é um dia de celebração para a educação brasileira e precisamos destacar a importância do trabalho dos professores para atingirmos esses números", disse Mercadante, em encontro com jornalistas na sede do MEC.

Para Mercadante, a tímida melhoria do ensino médio nos números divulgados nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) - nota 3,7 no Ideb 2011, a mesma da meta estipulada pelo MEC, mas que teve um avanço de apenas 0,1 em relação ao Ideb 2009, bem inferior aos do ensino fundamental - deve ser atribuída a problemas conhecidos e pelos quais o ministério prepara ações. "Um fator claro é a estrutura curricular, muito extensa", disse. "São 13 disciplinas, que chegam a 19 se consideradas as disciplinas complementares. São muitas matérias."

Outro fator é o número elevado de estudantes do ensino médio matriculados no ensino noturno. "O rendimento já é comprometido porque muitos desses alunos trabalham e, com tantas disciplinas, eles ficam destimulados", afirmou. O ministro, porém, enumerou várias ações do MEC para reverter o quadro. A expansão do Fundeb, que não existia para o ensino médio até 2007, do Programa Nacional do Livro Didático e a criação do Bolsa-Família para alunos de 17 e 19 anos, uma medida mais recente, além do investimento na formação de professores, "apesar de ainda ser elevado o número de professores sem proeficência para lecionar no ensino médio". Ele também destacou a estratégia do MEC de apostar em escolas de tempo integral, e o aperfeicoçamento do Pronatec - "uma medida que abre caminho para dar qualidade às escolas técnicas".

De acordo com o ministro, todas essas iniciativas, além de outras adotadas para dar impulso na melhoria do ensino fundamental, vão exigir tempo para dar resultados. "Acreditamos que, a partir de 2015, as notas do ensino médio vão refletir o resultado dessas medidas", disse.

Mercadante alertou, porém, que o resultado do Ideb do ensino, deferentemente do ensino fundamental, é amostral - foram analisadas notas de 70 mil alunos. 'É muito pouco perto dos 1,3 milhão de estudantes que vão prestar o Enem", disse. "Nesse sentido, o Enem é um indicador muito mais importante para avaliarmos o ensino médio", disse. Mercadante adiantou que o MEC vai fazer um trabalho estatístico para arede em cima da snotas do Enem.

Anos iniciais
Mercadante atribuiu o avanço dos anos iniciais do ensino fundamental a um conjunto de medidas. "A cultura da avaliação da rede é a primeira delas", disse. Citou ações de fomento na formação de professores, como a Bolsa Licenciatura, a permanência na escola estimulada pelo Bolsa-Família, a entrega direta de livros didáticos e também ações estratégicas de govenros estaduasi. "Precisamos mostrar as iniciativas de Estados que trouxeram resultados e estimular ooutras redes a adotá-las", afirmou. Ele destacou, proém, o foco nas creches. "Finalmente estamos valorizando a função pedagógica da creche, que antes era vista apenas como um local onde a mãe que queria trabalhar fora deixava a criança", disse, citando os resultados do programa Brasil Carinhoso. "A criança que frequenta a creche tem mais estabilidade emocional e desenvolve conceitos como trabalho em equipe e liderança", enumerou.

Mercadante destacou tambvém o fortalecimento do trabalho de alfabetização, citando o Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa. "Quando resolvermos bem o problema da alfabetização, todo o sistema vai melhorar", disse.

Fonte: CPP
44% DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO BRASIL NÃO ATINGEM META DO IDEB

Mais de 12 mil escolas públicas não atingiram a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nas séries finais do ensino fundamental em 2011. Esse número representa 44% do total das 28.514 escolas que foram avaliadas no ano passado. O levantamento foi feito pela Meritt Informação Educacional, empresa especializada em análise de dados públicos de educação, a pedido do Estadão.edu.

A pesquisa aponta que a meta não foi atingida em mais da metade das escolas de 14 estados brasileiros, a maioria nas regiões Norte e Nordeste. No Amapá apenas 27% das unidades públicas de ensino alcançaram o índice. Já no Estado do Mato Grosso, com a melhor situação, 81% das escolas atingiram a meta. Em São Paulo, foram 2.703 unidades (55%).

De acordo com o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Meritt, Alexandre Oliveira, a análise dos dados do Ideb, por escola, seria uma observação mais significativa. "É muito mais profundo e detalhado analisar os dados por escola, é lá que é legitimado o espaço onde realmente a educação acontece."

Além de não crescer, 232 escolas estaduais e municipais de Alagoas tiveram um índice menor em relação à última edição do Ideb, realizada em 2009. Esse quantitativo representa 55% de todas as unidades de ensino da rede pública daquele estado. É o maior do Brasil. No país, o porcentual de decréscimo foi de 37%.

Segundo o presidente do Conselho de Governança da organização Todos Pela Educação e do Conselho Nacional de Educação, Mozart Neves Ramos, a situação é "muito" preocupante nesse nível de ensino. "O crescimento do Ideb nos anos finais do Ensino Fundamental é muito discreto, quase não se percebe". De acordo com ele, dos resultados do Ideb 2011, quatro estados precisam de uma maior atenção. "Maranhão, Alagoas, Sergipe e Pará não conseguem avançar no processo educacional", afirma Mozart.

Para o senador Cristovam Buarque, membro da Comissão de Educação do Senado, os resultados do Ideb representam o nível de desigualdade do ensino no país. "O Ideb enquanto índice está bom, a escola é que está ruim", diz Cristovam. Ele ressalta, no entanto, que Ideb alto não significa, necessariamente, que a escola seja de boa qualidade.

Outra ponderação é apresentada pelo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin. Segundo ele, para serem válidos, os índices deveriam medir também as condições de trabalho dos professores e a situação de infraestrutura das escolas. "Muitas escolas ficam preocupadas, apenas, em melhorar o desempenho no Ideb, importando até o modelo de ensino privado", fala Franklin.

Fonte: CPP

ESCOLAS PARTICULARES NÃO ATINGEM META DO IDEB

No ensino médio da rede particular, 60% dos estados do País não atingiram a nota mínima esperado pelo governo no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Para piorar, dois terços dos 20 estados avaliados em 2009 apresentaram queda ou mantiveram a mesma média no levantamento divulgado ontem.

No ensino fundamental, a situação é menos preocupante. No ciclo de 1ª a 4ª série, 33% não atingiram a meta e apenas dois estados tiveram queda de rendimento. Já entre os alunos de 5ª a 8ª série, metade das escolas avaliadas melhorou sua média.

Para especialistas, os números do ensino médio são frustrantes pelo fato de não refletir as vantagem que os alunos da rede privada têm em relação aos que estudam em escolas públicas.

A professora Silvia Colello, da Faculdade de Educação da USP, aponta que a falta de investimentos na atualização dos professores ajuda a explicar o mau desempenho. "As escolas particulares estão em um momento difícil de assegurar clientela e garantir a qualidade que demanda. Cobram mensalidades altas, mas funcionam como empresa e não valorizam o professor", afirma .

Rede paulista. São Paulo é um dos três estados do País que ficaram abaixo da meta do governo para escolas privadas nos três níveis avaliados pelo Ideb, ao lado do Distrito Federal e de Pernambuco. Nos últimos dois anos, no entanto, apenas o ciclo da 1ª à 4ª série não apresentou melhora na rede paulista.

Fonte: CPP

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

EDUCAÇÃO ABRE INSCRIÇÕES PARA TEMPORÁRIO DAR AULAS NO ESTADO

A Secretaria de Estado da Educação abre hoje as inscrições para professores temporários interessados em dar aulas em 2013. Além disso, começa hoje a inscrição para o processo de escolha das aulas do ano que vem.

Os candidatos ao cargo de professor temporário que não atuaram na rede neste ano podem se inscrever para a prova até o dia 17 de setembro em uma das 91 diretorias regionais do Estado. Para a escolha de aulas, os educadores estáveis e temporários que trabalharam neste ano deverão fazer o cadastro em www.educacao.sp.gov.br, até 19 de setembro.

Os professores efetivos não precisam partcipar do processo seletivo, mas devem se inscrever na escolha de aulas de 24 de setembro a 26 de outubro, no site da Educação.

Prova de promoção. A Educação divulgou o gabarito da prova de Valorização pelo Mérito. 
Os candidatos podem entrar com recurso até amanhã pelo site www.vunesp.com.br.



Fonte: CPP