Ministro da Educação conversou com o
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para “discutir com
profundidade” a questão. Carimbo para os recursos não estava previsto no
projeto aprovado na Casa no ano passado.
O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, pediu nesta quinta-feira
(28) que deputados e senadores tenham disposição para discutir “com
profundidade” a vinculação dos royalties
do petróleo à educação. O apelo ocorreu durante reunião com o
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), horas depois de o
peemedebista anunciar, com o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), a votação do veto parcial de Dilma Rousseff ao projeto da divisão dos lucros da exploração.
Tudo sobre os royalties
“Primeiro, qualquer que seja a decisão com relação ao veto da Câmara,
que haja disposição de discutir com proundidade a vinculação dos
recursos dos royalties
na educação”, disse Mercadante. No projeto que tramitou na Câmara até o
ano passado, estava prevista a destinação de 50% do Fundo Social para a
educação. A articulação foi feita com os deputados pelo próprio
ministro da Educação. No entanto, a proposta acabou derrotada.
Os deputados aprovaram o texto vindo do Senado, elaborado pelo
senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que beneficia os estados não produtores
e não carimba recursos para nenhuma área. Em seguida, a presidenta Dilma Rousseff vetou trechos da proposta. Ela argumentou que o país “não quebra contratos vigentes“.
Depois, editou a Medida Provisória 592/12, que carimba 100% dos lucros
para as futuras concessões fora da camada pré-sal e 50% do Fundo Social
para a educação.
Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário